A lenda de Beowulf’ faz revolução tecnológica no cinema

Não importa quantos anos você tem. O épico “A lenda de Beowulf”, que chegou aos cinemas nesta sexta-feira (30), vai fazer você se sentir como uma criança, e você vai gostar. Principalmente se for a assistir a uma das cópias em 3D que estão em exibição. É colocar os óculos especiais e curtir a viagem.

O novo longa-metragem do diretor Robert Zemeckis, ganhador do Oscar por “Forrest Gump – o contador de histórias”, faz uma revolução tecnológica no cinema. A técnica é a mesma usada por Zemeckis em seu trabalho anterior, “Expresso polar”, de 2004. Na chamada captura de performances, os atores usam roupas colantes cheias de sensores que criam modelos, cujas expressões são combinadas com a animação digital.

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Ray Winstone interpreta o protagonista de "A lenda de Beowulf", que estreou sexta. O resultado é algo entre a animação e ação com atores reais, mas a novidade é que esses três anos desde o lançamento de “Expresso polar” fizeram muito bem à técnica, que finalmente revela todo seu poder.

Um elenco de primeira –- com Anthony Hopkins, Angelina Jolie, John Malkovich e Ray Winstone (de "Os infiltrados") no papel principal - garante a qualidade e completa a diversão.

Mas não é apenas a tecnologia que faz de “A lenda de Beowulf” uma experiência imperdível; o roteiro é um espetáculo à parte. A história gira em torno do mito de Beowulf, uma das lendas mais antigas da língua inglesa, que demorou dez anos para ser adaptada a quatro mãos pelo astro dos quadrinhos Neil Gaiman (de “Sandman”) e o co-roteirista de “Pulp fiction”, Roger Avary, parceiro de Tarantino também em “Cães de aluguel”.

Na trama, o reino do monarca Hrothgar é destruído por um monstro devorador de homens chamado Grendel. O guerreiro viking Beowulf desembarca no reino com a missão de eliminar a fera e virar um herói. Sua promessa é cumprida, e o guerreiro assume o trono em troca de seu ato de coragem. Mas, como todo herói, Beowulf tem um ponto fraco, e um segredo do passado pode ameaçar seu futuro e o de seu povo.

A dificuldade de adaptar a lenda está no fato de que a história original foi contada apenas na forma oral por bardos há cerca de mil anos e registrada séculos depois por monges como um poema. O mito foi redescoberto por ninguém menos que J.R.R. Tolkien, e há quem diga que foi uma influência fundamental para que o autor escrevesse sua saga “O senhor dos anéis”.

A cópia exibida para a imprensa era em 3D, portanto, fica difícil afirmar que a versão bidimensional está à altura daquela. Mas, se tiver oportunidade, não pense duas vezes: vá ver uma cópia em 3D.

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Cinema/0,,MUL197862-7086,00.html

o filme parece bom, tentarei assistir...