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Havest Moon

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Ivy Lestat
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Mensagem por Misuzu Ter 18 Dez 2007, 15:25

Olá Gente! Resolvi postar aqui também uma fict que eu e um amigo meu Pedro Henrique escrevemos. Espero que gostem.
Aguardo comentários.
Beijinhos a todos!! ^^"

Havest Moon - Meus amigos da cidade Mineral
Capítulo 1 – O anúncio de uma nova vida

A cidade estava bem agitada. Carros passavam de um lado a outro rapidamente, exalando cortinas de fumaças por todos os lados. Pessoas atravessavam as ruas apressadamente aproveitando as brechas que os semáforos lhe davam. No meio da multidão, uma garota loira de olhos azuis andava mais apressada que a maioria em direção àquela lanchonete com um ar bem irritado. Ela se sentou numa das mesinhas desocupadas e jogou a bolsa sobre a mesa.
- O que houve, Juh? Algum problema? – perguntou a mulher que estava anotando os pedidos. Era alta e gorda.
- Nada, Lucy. Obrigada – respondeu Julie, um pouco grosseira.
- Está na cara que há algo errado, o que aconteceu? – insistiu Lucy.
- Bom… nada tem dado certo pra mim ultimamente, Lucy. Nada! – ela respondeu, aumentando o tom de voz, e passando a mão no rosto.
- Julie, foi algo no trabalho? – perguntou Lucy, se sentando.
- Fui demitida – responde Julie, cuspindo as palavras que ela parecia querer evitar.
- Demitida? Por quê? – Lucy mostrava-se indignada.
- Segundo eles, eu não tenho produzido muito ultimamente, mas também o que eles esperavam? Meus pais morreram semana passada e eu ando com mil coisas na cabeça! Não dá pra ter idéias todos os dias e como estavam poupando gastos.
- Sinto muito, querida, mas o que você vai fazer? – perguntou Lucy. – Você ficou só seis meses nesse emprego.
- Bom, problema é deles se me demitiram! Eu não gostava de lá mesmo! – disse Julie, demonstrando um falso vigor.
- Hum… por que não vai pra casa e descansa lá? – perguntou Lucy.
- Oh Lucy! – gritou a mulher do caixa. – Temos fregueses, querida. Não dá pra ficar sentada batendo papo!
- Tudo bem! – gritou Lucy de volta. – Julie, é melhor eu ir ou vou perder meu emprego também. Por que você não vai pra casa e aproveita o resto do dia pra descansar? – perguntou Lucy, se levantando.
- O.k., você tem razão. Eu vou pra casa – Julie pegou a bolsa e se levantou também. – Mas antes… eu quero um delicioso pedaço de bolo de coco pra levar e um jornal de hoje, por favor.

Julie morava naquela cidade desde que tinha sete anos, quando seus pais decidiram sair do campo. Ainda assim, Lucy era uma das poucas pessoas que ela conhecia muito bem. Seus pais haviam morrido de forma terrível uma semana atrás e todos os seus relacionamentos eram fracassados. Sentindo-se mais só do que todos os outros anos de sua vida, ela se questionava sobre se trabalhar tanto numa empresa como aquela valeria mesmo a pena. Ao chegar em casa, um pequeno apartamento, ela se lançou ao sofá, jogando a bolsa do outro lado e pegando o jornal em seguida. Folheou as suas páginas. Era o seu único contato com o mundo exterior, pois ela não tinha tempo nem paciência para televisão e Internet. Ler notícias de acidentes, mortes, investigações eram coisas que a deixavam ainda mais deprimidas, até que uma notícia lhe chamou a atenção.
- Mas o que é isso? – disse, lendo um anúncio no jornal. – Fuja da rotina das grandes cidades e venha morar numa bela casa de campo. Com uma fazenda equipada para você desfrutar do melhor da vida rural. Respire a vida e o ar puro da natureza e fique longe dos ares imundos das cidades. Ligue já! Hum… interessante – disse Julie a si mesma.
Aquele aviso chamou a atenção de Julie, afinal ela sabia como era a vida no campo e era aquele tipo de descanso que ela merecia. Um descanso no campo! Animada, ela logo se imaginou andando a cavalo em lindos campos verdes, dormindo sob a sombra das macieiras, brincando com um cachorrinho entre vacas e ovelhas. Uma vida tranqüila e sem estresse. Era o que ela procurava, então ela correu até o telefone e discou o número do jornal para se informar.
- Alô, Prefeito? Eu gostaria de saber sobre a fazenda da Cidade Mineral.

Dias depois de ver o anúncio no jornal, Julie arrumou as malas, tirou as últimas economias do banco e comprou a fazenda, mesmo que isso significasse ficar sem aquele tão sonhado carro. Desocupou o apartamento onde morava e arrumou as malas. Eram seis horas de manhã quando Lucy tocou a campainha da casa dela.
- Ai Lucy! – Julie a atendeu, meio eufórica.
- Bom dia, Julie. O que aconteceu? – Lucy perguntou, vendo-a correr de um lado para o outro.
- Bom, estou atrasada! Acordei tarde e estou totalmente confusa! Como estou? – perguntou, mostrando-se para Lucy.
- Está ideal para uma… fazendeira – comentou Lucy.
- Ótimo! Comprei ontem só pra usar na fazenda. Macacão é moda no campo, eu li.
- Nossa. Afinal, você quer mesmo ir pra lá? Um lugarzinho que você nunca viu nem ouviu falar que fica sabe-se lá onde!
- Lucy, eu vi fotos da propriedade que o antigo dono tirou e fazendo é grande muito linda! Quando me visitar, vai ver!
- Sei... De qualquer forma, Julie, anda logo! Não podemos perder tempo! Já tomou seu café?
- Ainda não! – disse Julie, se lamentando.
- Bom, terá que tomar na rodoviária senão vai perder o ônibus. Vamos logo!
Julie saiu do apartamento levando sua mala com a ajuda de Lucy. Estava numa mistura de ansiedade, medo e felicidade. Desceram pelo elevador e correram para o carro de Lucy, que a levou até a rodoviária. Lá, Julie comprou um sonho e um copo de leite com chocolate quente, enquanto Lucy lhe perguntava se queria mesmo ir para uma fazenda, pois ela sequer levava jeito pra isso e Julie lhe assegurou que se ela não gostasse voltava pra casa.
- Bom… tenho que ir – disse Lucy, levantando-se da cadeira da lanchonete da rodoviária.
- Mas já? – perguntou Julie.
- Sim, eu preciso ir pra padaria agora. Sabe como é, “né”?
- Sei sim. Quando puder, vê se aparece lá na fazenda, sim?
- É claro. Desejo-lhe sorte.
- Obrigada – disse Julie, abraçando Lucy.
- Tchau – disse Lucy, afastando-se do abraço e voltando ao seu monza.
- Tchau! – disse Julie, vendo-a se afastar.
Depois de se despedir de uma grande amiga, Julie entrou no ônibus após guardar sua mala no bagageiro e sentou-se em uma poltrona de janela. Ao sentar, ela sentiu um enorme vazio. Estava deixando a cidade onde viveu por mais de quinze anos e agora partia para o campo para recomeçar sua vida. Enquanto ela imaginava o que mudaria em sua vida ou o que ela encontraria no caminho, o ônibus deixava a rodoviária em direção a um novo caminho. A caminho da Cidade Mineral.
CONTINUA
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Mensagem por Ivy Lestat Qua 19 Dez 2007, 04:52

adorei Misuzu!!!!!!!

muito boa!!!!!

parabéns pela criatividade...
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Mensagem por Heinrich-kun Qua 19 Dez 2007, 15:33

Salvei no meu computador e vou ler, blz!?
Tava precisando de uma boa leitura mesmo.. hihihih

Abraços..
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Mensagem por Tsubagara Sáb 22 Dez 2007, 14:34

Prometo q vou ler.
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Mensagem por Pandora Sama Dom 23 Dez 2007, 12:49

Tsubagara escreveu:Prometo q vou ler.

Tbm!

^^,...
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Mensagem por Heinrich-kun Sáb 29 Dez 2007, 00:16

Vixi..

Tow doido pra saber o q vai rolar com a Julie no meio do mato.. E a tadinha da Lucy, hein?! Ela eh sapato? hehehe.. (especulações)

Põe logo a continuação, desaparecida..
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Mensagem por Misuzu Qui 03 Jan 2008, 07:39

Olá amigos ^^ desculpem a demora... é q meu pc está com uns problemas snif... mas aí está o capitulo 2 ^^ espero q gostem beijos!

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Meus Amigos da Cidade Mineral

Capítulo 2 – A propriedade abandonada

O ônibus passava por uma enorme rodovia, enquanto Julie recostava o rosto sobre a poltrona onde sentara. Tinha um bocado de gente no ônibus, todos indo a direções diferentes e ela só imaginava como seria prazeroso cuidar de uma fazenda. Sua própria fazendo. O ônibus apenas passava perto da Cidade Mineral, porque todo o seu percurso era pela rodovia. Julie foi a única a descer quando o ônibus parou e saiu arrastando sua mala de rodinhas, que o motorista pegou no bagageiro. Ficou ainda olhando o ônibus partir por alguns segundos, e então decidiu continuar. Diante dela, uma grande estátua do que parecia ser uma fada. Ela segurava uma faixa que dizia “A Deusa da Colheita lhes dá as boas-vindas”. Julie ainda não sabia onde era sua fazendo e para onde olhava só havia mato e árvores. Subiu mais um pouco e então encontrou um lindo lago. Ela logo correu para lá, deixando a mala no chão e lavando o rosto com aquela água cristalina; sentou-se diante do lago, dobrando os joelhos. Ao ajoelhar, ela percebeu que havia uma pequena caverna no meio do lago e ficou deslumbrada com a beleza do lugar.
- Nossa! – comentou, admirada e cheirando uma flor que tinha ali. – Que lugar lindo! É tão refrescante e relaxante!
De repente, ela ouviu um latido animado e viu um filhote de um cachorro correndo em sua direção.
- Que fofinho! – disse, pegando-o no colo e acariciando-o. – Você tem dono, pequenino?
- Não! E nem terá se depender de mim! – disse um homem rude, aproximando-se dela. Parecia mais velho que Julie. No rosto, tinha uma barba mal feita e uma expressão séria.
- Nossa! – disse Julie, assustada, e levantou-se segurando o filhote nos braços. – Quem é o senhor e o que quer com ele?
- Meu nome é Gotz e eu só quero dar a esse encrenqueiro o castigo que merece!
- Mas... – disse, apertando o filhote nos braços. – O que ele fez “pro” senhor?
- Ele fica “mijando” nos troncos perto da minha casa e isso atrapalha o meu trabalho. E quem é a senhora, uma defensora dos direitos dos animais? – perguntou Gotz, encarando-a, indiferente.
- Não! Sou Julie e estou aqui para uma reunião com o Prefeito da Cidade Mineral – disse, tentando manter a voz firme e o cachorrinho nos braços.
- Reunião com o Prefeito? – perguntou Gotz e ela confirmou, balançando a cabeça. – Então a senhora deve estar no lugar errado porque acabei de ver o senhor Prefeito indo para a propriedade abandonada.
- Propriedade abandonada? – ela se perguntou e ele confirmou. – O senhor… – ela hesitou em perguntar, mas perceber que não tinha outro jeito – poderia me mostrar? – ele pareceu não gostar do pedido. – Eu cuido do filhote! Prometo que ele nunca mais perturbará seus troncos!
- Se for assim, então poderei te mostrar, mas é bom andar logo!
- Ok, só vou pegar minha mala! – disse correndo até a mala, segurando o cachorro com uma mão e usando a outra pra puxar a mala.
Apesar do local ser bonito, Julie ficou impressionada com a rudeza daquele homem e se perguntou se as outras pessoas daquele lugar teriam aquele tipo de educação. Ela não sabia o que achava mais rude nele: o fato de ele querer bater num cachorrinho tão bonitinho, a forma grosseira de falar ou o fato de ele nem ter se oferecido para levar a sua mala. Passaram perto do que parecia ser um morro de onde saía uma tênue fumaça branca e por uma casa construída totalmente de madeira, cercada por troncos e árvores e Julie imaginou que o homem chamado Gotz devia morar ali.
- Bom, aqui estamos – disse ele, parando no meio do caminho.
- Essa é a propriedade abandonada? – perguntou Julie, olhando ao redor.
- Não, senhora – disse Gotz, parecendo irritado com o comentário dela. – Isso por acaso de propriedade abandonada?
- Não, mas…
- Sem “mais”. Aqui é onde eu moro.
- Ah sim… desculpa – disse, constrangida.
- Se seguir reto, chegará à propriedade abandonada e com sorte, encontrará o Prefeito – disse. – Agora, se me dá licença, vou voltar ao meu trabalho e se esse cachorro aparecer dando voltas neste lado da floresta, eu…
- Já sei, já sei. Ele não vai te incomodar mais. Tchauzinho – disse Julie, acenando para ele, largando a mão da mala.
- Tchau – ele disse no seu jeito rude e foi pra sua casa.
- Bom cachorrinho, agora somos só nós dois.
E com seu pequeno filhote em mãos, Julie seguiu o caminho reto, atravessou uma pequena ponte e chegou à propriedade abandonada. Agora ela entendia o nome. O lugar estava uma zona. Havia um enorme canto com mato, pedras e troncos velhos pra tudo que é canto, havia um moinho que girava com a força do riozinho que corria sob a ponte e uma árvore com uma colméia, o que assustou Julie um pouco. Ela arrastou sua mala até perto de um casebre.
- Meu Deus! – ela disse ao cachorrinho. – Esse lugar está uma imundice. Agora entendo porque se chama propriedade abandonada! Mas também, quem seria maluco de morar numa fazenda como essa? Aliás, o que o Prefeito estaria fazendo aqui?
- Esperando a sua chegada, é claro!
A espinha de Julie congela com o susto daquela voz fina e arrastada falando com ela. Ao olhar para trás, ela se depara com um homem baixinho e gordo trajando roupas e chapéu vermelhos, acompanhado de um enorme bigode. Aquela voz ela conhecia do telefone. Era a voz do Prefeito.
- Prefeito? – ela perguntou para confirmar.
- Sim, sou eu, e você deve ser a srta. Julie, certo? – perguntou ele. – Bom, a senhorita está atrasada – ele fica um pouco sério e mostra o relógio.
- Desculpe-me – ela diz, corando. – Eu não sabia direito onde era e acabei indo parar num lago que tem aqui perto.
- Ah sim! O Lago da Mina, suponho – ele disse, ajeitando os óculos.
- É… acho que tinha uma mina lá mesmo – ela diz. – Mas e então? Quando vamos ver minha fazenda? – ela perguntou, animada.
- Bom, senhorita. Você já viu sua fazenda – ele disse.
- Vi? É claro que não! Eu vim do tal Lago da Mina pra cá e não vi fazenda nenhuma no caminho! – ela disse, tentando se lembrar se vira alguma coisa.
- Senhorita, você está na sua fazenda – ele disse, encarando-a por trás dos óculos.
A menina olhou ao seu redor e viu a propriedade abandonada. Seu estômago revirou e ela começou a gargalhar loucamente, assustando até mesmo o cachorro.
- A senhorita está com algum problema? – perguntou o Prefeito, indiferente.
- Não, imagina! – ela disse, parando de rir. – Mas você achou mesmo que eu ia cair nessa? Fala sério! Eu vi minha fazenda no anúncio do jornal e era bem diferente disso aqui! Achou que poderia me enganar, “né”?
- Hum… imaginei que a senhorita pensaria dessa forma, então eu trouxe fotos também – ele pegou sua carteira do bolso da camisa e tirou duas fotos, mostrando pra ela.
Julie olhou as fotos e ficou bastante perturbada e intrigada. Se uma imagem diz mil palavras, as que aquela imagem dizia ela com certeza não queria ouvir. Começou então a pensar seriamente numa das ultimas coisas que Lucy lhe perguntara.
CONTINUA
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Mensagem por Heinrich-kun Seg 07 Jan 2008, 23:33

Ah.. Chega uma hora q não adianta bater arrependimento, neah?! Tomara q o Gotz saia da história logo.. Tá legal a estória aew, viu Misuzu?! Vai rolar algo sobrenatural, e talz?! (moleque apressado.. hehehe)
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Mensagem por Misuzu Ter 08 Jan 2008, 07:24

Que bom que está gostando Heinrich!
Bom, vai sim ter algo sobrenatural, mas não por enquanto.
Julie ainda tem muito o que descobrir sobre a cidade mineral...

Mas continue acompanhando!
Ja ja eu posto o terceiro capítulo ^^
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Mensagem por Misuzu Qui 10 Jan 2008, 08:59

Capítulo 3 – Mudança de planos

Julie olhou as fotos e ficou bastante perturbada e intrigada. Uma mostrava uma linda fazenda, com um lindo campo para plantação, animais cercados no enorme campo e outra mostrava aquela fazenda, a propriedade abandonada. O que mais incomodou Julie na foto é que elas foram tiradas de cima e eram muito parecidas. Apesar das diferenças, a árvore, o estábulo, o galinheiro, o celeiro, o riacho, o moinho estavam nos mesmos lugares nas duas fotos e Julie percebeu que eram a mesma fazenda.
- Esta é a Harvest Moon, ou – o Prefeito começou a falar – como chamam hoje, a propriedade abandonada. Seu antigo dono faleceu há uns dois anos e deixou a fazenda para um herdeiro, que se recusou a cuidar dela, mas decidiu alugar a casa. Entretanto, as pessoas nunca ficavam muito tempo aqui e iam para as cidades grandes tentarem vidas melhores e vendo nesta fazenda apenas prejuízo, o proprietário decidiu vendê-la.
- Por quê? Por que vocês não disseram a verdade no anúncio? – ela questionou, tentando conciliar as idéias.
- Bom, como ninguém comprava a casa devido ao seu completo abandono, o proprietário decidiu fazer um anúncio que soasse mais atraente e usou fotos da fazenda na sua época de ouro, antes da morte do seu antigo dono.
- Então quer dizer que…
- Sim, minha cara, você foi enganada! – diz o Prefeito, naturalmente.
- COMO OUSA DIZER ISSO COM TANTA NATURALIDADE? – ela estoura, encarando o Prefeito, com fogo ardente em seus olhos. – EU SAÍ DO MEU APARTAMENTO, DA MINHA CIDADE, PENSANDO QUE TERIA UMA VIDA MELHOR NESSE FIM DE MUNDO! E QUANDO CHEGO AQUI ENCONTRO ESSE LIXO DE LUGAR QUE EU COMPREI!
- Ho-ho – diz o Prefeito, dando uma risadinha. – A senhorita é que foi idiota de comprar as coisas antes de vê-…
Antes que ele pudesse terminar, viu fogo cercando uma enfurecida garota à sua frente que virou um soco no rosto dele.
- NÃO ZOMBE DE MIM! POR QUE NÃO ME AVISOU?
O Prefeito preferiu não reagir. Apesar de chocado pela atitude da garota, apenas pegou seus óculos e começou a limpá-los com sua camisa vermelha, e no fundo, sabia que ela tinha razão.
- Eu não podia! Sou o Prefeito da cidade e defendo os direitos dos meus eleitores!
- Fala sério! O senhor é um corrupto!
- Olha aqui, senhorita! – disse o prefeito, agora apontando o dedo para o nariz da jovem à sua frente. – Eu permito que a senhorita fique irritada e até mesmo me dê o soco, mas jamais atinja minha moralidade com seu falso julgamento! A senhorita é quem devia tomar mais cuidado antes de sair comprando propriedades por aí sem sequer saber como elas são!
- “Tá”, me desculpe, mas eu gastei quase todo o meu dinheiro comprando essa fazenda, coisas de fazenda e vindo pra cá. Como eu vou fazer agora?
- Bom, eu sugiro que a senhorita tente trabalhar aqui.
- Trabalhar? – ela perguntou, incrédula.
- Sim! A terra é produtiva e aposto que se você plantar as coisas certas no tempo certo, conseguirá bons frutos, o mel é fácil de pegar na colméia e a casinha está bem limpinha. Depois de juntar dinheiro suficiente para ir embora, pode ir, mas vendê-la agora não é a melhor solução.
- Mas eu não sei cuidar de fazenda! – ela disse.
- Hum… existe um programa de tevê regional chamado “Vida na Fazenda” e ele ensina como cuidar de uma fazenda. Seria interessante que você o assistisse. Aliás, já está quase na hora de ele começar – disse consultando o relógio. – Bom, agora eu preciso ir. A Corrida de Cavalos vem aí e ainda falta muita coisa a organizar. Só lhe desejo boa sorte.
- Obrigada – disse Julie, meio tristonha.
O Prefeito saiu da propriedade abandonada pelo lado norte, de onde havia vindo e Julie então arrastou a mala para o casebre com o cachorrinho nos braços. Naquela noite, Julie não estava com muito ânimo. A fazenda dos sonhos se tornara a sua maior decepção. Mais uma em seu livro. Ela se sentou em frente à tevê e assistiu ao programa “Vida na Fazenda”, que era apresentado de forma até divertida por dois irmãos, Big Bro e Big Sis. A segunda-feita amanheceu de forma adorável. Julie acordou ao som dos pássaros e com os latidos animados do cachorrinho que queria sair do casebre. Ela também queria sair, por isso tomou atitude. Ao saírem do casebre, ela virou-se para o cachorrinho e disse:
- Pequeno, anime-se! Eu vou me esforçar para juntar muito dinheiro com essa fazenda e então poderemos voltar pra cidade. Só preciso capinar um pouco aqui, cortar um pouco de mato, tirar aquelas pedras de lá… – ela então deu um longo suspiro. – Terei muito trabalho pela frente…
- Bom-dia, senhorita! – disse um homem grande e forte de cabelos arrepiados. Sorria animado para ela. – Você deve ser a nova dona da Harvest Moon, não é?
- Bom-dia! Sou eu sim – ela sorriu de volta. – Quem é você?
- Meu nome é Zack e nós temos uns negócios para resolver!
- Nós? Negócios? – ela indagou.
- Sim! Acontece que você venderá seus produtos pra mim! Todos os dias às cinco da tarde, eu passarei aqui na sua fazenda e recolherei aquilo que você colher, coletar ou pescar. Você deve colocar as coisas aqui nessa caixa – ele mostra a caixa que ficava perto do campo de plantação – que eu pegarei. – a expressão bondosa dele muda de repente, se tornando assustadora, o que assustou Julie. – E NEM PENSE EM ME ENROLAR, OUVIU? EU QUERO COISAS PARA RECOLHER TODOS OS DIAS! – e então ficou calmo e adorável de novo – É que eu preciso revender para outras pessoas da fazenda. Aliás, você tem um lindo cachorrinho!
- Obrigada e tudo bem – disse Julie, meio assustada com aquele homem. – Aliás, você sabe onde posso comprar sementes?
- Bom, existe o Supermercado do Jeff na cidade e você pode dar uma passada lá, mas eu sugiro que a senhorita limpe esse campo antes porque senão suas sementes vão secar! – ele disse. – Agora eu vou. Qualquer coisa me procure! Eu moro perto da praia. Tchau – e então ele foi embora rapidamente
- Aqui tem praia? – Julie se perguntou. – Bom! Isso não importa! – e então ela pegou a enxada. – É hora de começar a trabalhar!
Julie capinou, capinou e capinou. Limpou parte do campo e terminou vencida pelo cansaço, se jogando no chão, choramingando.
- Buáááááá! Por quê? Por quê? – ela se perguntava, caída, segurando o cachorro para ele não lamber seu rosto. – Isso cansa muito! – então ela olhou o relógio. Já era uma e meia. – Bom, preciso ir ao Supermercado e você fica aqui bem quietinho, ouviu? Aliás, preciso arrumar um nome pra você – disse olhando o filhote abanar o rabo e então acariciou a cabecinha dele. – Adeus!
Julie saiu pelo lado norte da fazenda, de onde o Prefeito havia surgido no dia anterior. A cidade era formada pequenas construções de madeiras e algumas poucas de tijolos e o chão era formado de paralelepípedos muito bem colocados e organizados. Ela não sabia onde era o Supermercado e continuou andando reto, lendo as placas que ficavam próximas às residências.
- Por favor, Stu! Volte já pra casa! – uma senhora coberta de xales e usando óculos no rosto, chamava um garotinho de cabelo preto.
- Já vou, vó – ele disse, pegando um grilo com as mãos perto da árvore mais próxima. – Consegui!
- Stu, não me faça repetir! – disse a avó, severa. Ela então olhou Julie, intrigada. – Olá moça. Por acaso você é nova na cidade?
- Sou sim – disse Julie, sorrindo para a simpática senhora. Uma pessoa na cidade que finalmente a agradara. – Me chamo Julie.
- Que nome adorável. Eu sou Ellen e o meu neto é Stu – ela apontou o garoto, que estava se aproximando delas.
- Ele fugiu – disse o garoto, meio triste.
- Mas você não fugirá! – disse uma voz feminina atrás de Julie. – Parada aí, forasteira!
CONTINUA...

Bom gente desculpa a demora novamente... vou postar mais rápidos os próximos capítulos.
Beijão a todos e aguardo comentários!! ^^"
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Mensagem por Heinrich-kun Qui 10 Jan 2008, 22:39

Prefeito filho da mãe.. Vixi.. Vai rolar sangue agora.. Maaaaaaaassa.. hehehe..
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Mensagem por Misuzu Sex 11 Jan 2008, 23:46

Que bom que vc está gostando!
Daqui a pouco eu posto o próximo capítulo!^^

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Mensagem por Misuzu Seg 14 Jan 2008, 07:57

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- Esta é a Harvest Moon. Seu antigo dono faleceu há uns dois e deixou a fazenda para um herdeiro, que se recusou a cuidar dela. O proprietário decidiu vendê-la. – disse o Prefeito. – Como ninguém comprava a casa devido ao seu completo abandono, o proprietário decidiu fazer um anúncio que soasse mais atraente e usou fotos da fazenda na sua época de ouro, antes da morte do seu antigo dono. – Sim, minha cara, você foi enganada!
- EU SAÍ DO MEU APARTAMENTO, DA MINHA CIDADE, PENSANDO QUE TERIA UMA VIDA MELHOR NESSE FIM DE MUNDO! E QUANDO CHEGO AQUI ENCONTRO ESSE LIXO DE LUGAR QUE EU COMPREI!
- Bom, eu sugiro que a senhorita tente trabalhar aqui – ele sugeriu.
- Trabalhar? – ela perguntou, incrédula.
- Sim! A terra é produtiva e aposto que se você plantar as coisas certas no tempo certo, conseguirá bons frutos, o mel é fácil de pegar na colméia e a casinha está bem limpinha. Depois de juntar dinheiro suficiente para ir embora, pode ir, mas vendê-la agora não é a melhor solução.
No dia seguinte, Julie caminhou pela cidade e conheceu algumas pessoas.
- Eu sou Ellen e o meu neto é Stu – apresentou-se uma gentil senhora.
- Ele fugiu – disse o garoto triste com o sumiço do grilo.
- Mas você não fugirá! Parada aí, forasteira!

Capítulo 4 – Semeando uma boa vizinhança

Julie olhou assustada para a mulher que estava atrás dela e dissera aquelas palavras. Tinha os cabelos muito negros caindo sobre seus ombros, uma estatura mediana e um olhar severo que examinava Julie de cima a baixo.
- Manna! Você por aqui – Ellen se surpreende, vendo a moça.
- Ellen querida! – Manna sorri gentilmente para a senhora. – Acabei de voltar da casa de Anna. Ela me contou que Mary está com tudo pronto para abrir uma biblioteca na cidade!
- Ah que ótimo! – comentou Ellen. – É engraçado como essa menina é culta e educada. É a cara da Anna, mas com o intelecto do pai.
- Anna e Basil realmente se completam. Formam um lindo casal – disse Manna.
Julie sentia-se um patinho boiando numa banheira com o assunto delas, quando Manna voltou a encará-la.
- E você, estranha? Não vai se apresentar? – Manna cruzou os braços.
- Por que quer saber meu nome?
- Por que quero saber seu nome? – Manna perguntou. – Oras, eu sou educada e gosto de conhecer as pessoas, então pode ir se apresentando.
- Tudo bem. Meu nome é Julie – disse Julie, dando o assunto por encerrado. – É um prazer conhecê-la… – ela tentou lembrar o nome da mulher – Manna!
- Pode parar aí – disse Manna, autoritária.
- Mas eu preciso ir ao…
- Você não soube se apresentar – Manna a interrompeu. – Então veja como eu faço e faça depois.
- Que coisa chata, tia Manna – reclamou Stu.
- Fique quietinho, Stu! Isso é uma conversa de adultos.
- Manna, deixe a menina ir. Thomas me disse que ela vai ficar com a Harvest Moon, então deve ter muitos afazeres – disse Ellen. Conhecia os longos discursos de Manna.
- Ellen. É coisa rápida. Além disso, Thomas é muito dramático, você sabe. Meu nome é Manna. Meu marido Duke e eu cuidamos do Vinhedo Aja, que como o próprio nome sugere, vende os melhores vinhos e sucos de uva da cidade. Minhas melhores amigas são Anna e Sasha, ambas casadas e com adoráveis filhas, que infelizmente, não partilham da mesma amizade que partilhamos e todas as tardes vamos à praça principal para conversarmos. Gosto muito de batida de morango, ramos de bambu, peixe, mel, cogumelo com leite, flores Pink Cat, vinho, claro, queijo, roupas, jóias e acessórios, principalmente quando os ganho no dia do meu aniversário. Tenho uma filha chamada Aja – ela põe a mão no coração ao dizer isso e fecha os olhos – que tem mais ou menos a sua idade e se mudou para a cidade grande no ano passado e por isso sinto muita falta dela – ela de repente abre os olhos e sorri. – Sua vez.
Julie fica um pouco assustada com a longa apresentação de Manna. Agora tanto ela quanto Ellen estava olhando pra ela, enquanto Stu havia sumido.
- Tudo bem. Meu nome é Julie, me mudei pra cá ontem e sou a nova dona da Harvest Moon. Tenho um cachorrinho – ao dizer isso, ela pôde ouvir Manna dizer “ai que fofinho” –, mas que ainda não tem nome e pretendo comprar sementes para plantar antes de o supermercado fechar – diz Julie de forma simples e objetiva.
- Tudo bem, você não tem jeito e Duke já deve estar querendo almoço. Eu não entendo isso. Ele janta na Hospedaria do Doug, mas gosta de almoçar em casa! Tchau Ellen, tchau Julie! – e ela foi embora, sumindo na primeira curva.
- Não se assuste com Manna – disse Ellen a Julie. – Ela é assim mesmo. Gosta sempre de estar com pessoas que falem com ela porque se sente muito só.
- Coitada – Julie fica com um pouco de pena dela. – Mas agora, sinceramente, eu preciso ir. Tchau Ellen! – ela se despediu de Ellen e continuou andando até o Supermercado.
Para sua surpresa, ele também era pequeno, e de madeira. Na porta, uma placa dizia “Supermercado – Aberto das 10h00 às 17h00. Fechado aos domingos e terças-feiras”. Ela abriu e adentrou. Nele, viu Stu comprando chocolates com uma garotinha menor de cabelos pretos amarrados em marinha-chiquinha.
- Ei Julie – Stu a cumprimentou.
- Oi Stu – Julie falou com ele, sorrindo e então olhou para a garotinha. – E quem é sua amiga?
- Eu sou a May – respondeu a menina. – Stu me contou que você agora cuida da propriedade abandonada, “né”.
- Sim, eu cuidarei dela pra que ela não fique mais abandonada.
- Que bom! Agora a gente tem que ir – disse Stu.
- O Sr. Carter está nos esperando. Tchau Julie, tchau Sr. Jeff, tchau Karen, tchau tia Sasha – disse May saindo com o Stu, que comia seu chocolate.
- São adoráveis, “né” – disse uma garota jovem e bonita a Julie, indo até Julie. Tinha cabelos longos e castanhos.
- São sim – respondeu o homem que ficava no caixa. Era um tanto magricela e seu cabelo preto fazia sua pele parecer muito pálida. Seus olhos eram meio tristes e tinha um bigodinho abaixo do nariz, que parecia muito arrumadinho e certinho. – E você é a senhorita Julie, certo? O que deseja?
- Pai, deixa de ser anti-social! – disse a jovem, repreendendo o pai. – Olá Julie! – ela abriu um largo sorriso. – Seja bem-vindo ao Supermercado de nossa família! Meu nome é Karen e é um prazer recebê-la!
- Ai, que gracinha! – disse uma mulher loira que estava ajeitando os produtos nas prateleiras. – Minha filha é tão educada!
- Sasha, você não devia bajulá-la tanto! – disse o caixa.
- Jeff, você devia se orgulhar dela por não ter puxado você! – retrucou Sasha.
- Vocês dois! Parem! – disse Karen, parecendo irritada com eles.
- Não se preocupe, Karen – disse Julie, sorrindo gentilmente. – Eu só vim comprar algumas sementes para plantar, sabe.
- Hum… que bom! Parece que teremos frutas fresquinhas vindo direto do campo outra vez – disse Sasha, parecendo animada.
- Bom, para a primavera temos sementes de nabo, pepino, batata e até mesmo de pasto. O que vai querer? – perguntou Jeff, mostrando-lhe os saquinhos de sementes sobre a mesa que ficava no centro do Supermercado.
- Pai! – Karen o censurou. – Ela é nova aqui e tenho certeza que será nossa cliente fiel. Por que não damos a ela um pacote totalmente grátis?
- Ah filha… – Jeff mostrou-se insatisfeito.
- Querido, cadê aquela coisa da “gentileza com os vizinhos”? – perguntou Sasha.
- Não precisa – disse Julie, enfim. – Não me importo em pagar.
- Mas ficaremos ofendidos de você não aceitar – diz Karen, sorrindo.
- Tudo bem. Pode levar um saco de pasto. Crescerá pasto da melhor qualidade – oferece Jeff, andando até a mesa das sementes e entregando a de pasto pra Julie.
- Pai! Não me mate de vergonha! Ela precisa de algo que dê frutos – diz Karen.
- Não precisa – disse Julie.
- Insistimos que leve esta – disse Karen, entregando um pacote de sementes de pepino para Julie, que ficou meio sem jeito em aceitar. – Se molhar direitinho, ela crescerá e renderá bons frutos que poderão ser vendidos a um ótimo preço!
- Obrigada – aceitou Julie. – Será de grande ajuda!
- E não se esqueça de voltar e comprar na próxima vez – disse Jeff corando ao perceber o olhar de repreensão de sua esposa e filha. – Eu só quis ser gentil.
Obrigada Jeff, Sasha e Karen. Voltarei assim que der – disse Julie, saindo de lá e acenando para eles que retribuíram sorrindo, exceto de Jeff, é claro.
CONTINUA
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Mensagem por Saga de Gêmeos Qui 31 Jan 2008, 05:01

maravilhoso!
não terminei de ler, mas prendeu minha atenção completamente...

vc tem um dom Misuzu!
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Mensagem por Misuzu Qua 06 Fev 2008, 09:23

Ahh que bom que está gostando^^
Espero que continue lendo.
E obrigado por comentar. Os comentários de vcs são muito importantes ^^
Beijos a todos e tomara que gostem do capítulo 5 também ^^


Capítulo 5 – O encontro de sempre, um assunto novo.

Julie saiu do Supermercado feliz. Conheceu pessoas gentis naquele dia como Ellen, Karen e Sasha e até mesmo a esquisita Manna. Entretanto, seu estômago começava a doer a caminho de casa. Ela não havia almoçado e nem sequer tinha cozinha, então não sabia onde poderia comer. Estava passando pela casa de Ellen para voltar à fazenda, quando ouviu a sua voz gentil lhe chamar.
- Julie! – ela disse, da janela. – Julie querida, aonde você vai agora?
- Bom… – Julie não entendeu por que Ellen queria saber, mas respondeu. – Eu vou pra casa agora.
- Você está morando naquele casebre? – perguntou Ellen e Julie sentiu-se levemente ofendida.
- Não tive muita escolha, sabe.
- Oras! Então venha, entre. Sei que aquele casebre não comporta uma cozinha e ficaria muito feliz se almoçasse conosco – Ellen a convidou.
- Almoçar com vocês? Não, não obrigada. – Julie recusou.
- Por que não? Por acaso tem nojo de nós?
- Mas é claro que não, dona Ellen! Apenas não quero incomodar a senhora. Eu como em qualquer lugar por aí.
- Ouça, querida – insistiu Ellen. – Venha almoçar comigo. Stu foi pra igreja e Elli está no trabalho, então estou sozinha. Gostaria que viesse me fazer companhia e gostaria de te conhecer melhor – ela sorriu gentilmente e Julie retribuiu.
- Tudo bem, você venceu. Eu aceito – Disse Julie sorrindo.
Elle então correu para abrir a porta de sua casa e Julie entrou.
- Com licença – disse Julie ao entrar.
- Fique à vontade. Só espero que goste – disse Ellen, fechando a porta.
v
Manna saiu de casa quando o ponteiro grande do relógio começava a apontar para o número 2. Havia deixado um satisfeito Duke em casa e se arrumou para ir à praça bater o tradicional papo com suas amigas Sasha e Anna. E hoje ela tinha novidades! No caminho, encontrou velhos conhecidos a quem cumprimentou como Popouri, a filha de Lillian, Harris, o filho do Prefeito, e Ann, a filha de Doug. Pensando em todos eles, lembrou-se de sua filha, Aja, de quem sentia muita falta. Na praça, ela avistou uma emburrada Anna e viu o Prefeito mexendo nos cartazes do quadro de avisos da praça.
- Finalmente! – disse Anna ao ver Manna chegar. Anna era uma das mulheres mais bonitas da Cidade Mineral com seus lindos cabelos pretos, que apesar de altos esbanjavam brilho e elegância. Era muito bem casada com Basil, um dos jovens mais cobiçados de sua época e tinha uma filha inteligente e muito bonita chamada Mary. Apesar disso, Anna reclamava constantemente de sua família, embora todos achassem que ela tinha uma família perfeita. – Achei que fosse me deixar esperando a tarde inteira.
- Desculpe-me – disse Manna, aproximando-se dele e as duas se cumprimentaram com beijinhos nas bochechas. Segurava uma cestinha em mãos. – Acabei encontrando uma pessoa inesperada no caminho e acabou que o almoço do Duke atrasou também. E a Sasha ainda não chegou?
- Não. Quase fui embora achando que nenhuma de vocês apareceria hoje. – ela reclamou, cruzando os braços. – E quem é essa pessoa inesperada?
- A nova fazendeira da Cidade Mineral! – disse Manna, com orgulho.
- Fazendeira? – perguntou Anna, intrigada.
- Olá meninas! – Sasha, a esposa de Jeff, chegou ao local.
- Sasha! Finalmente! – disseram Manna e Anna juntas.
- Desculpem o atraso – ela as cumprimentou com beijinhos nas bochechas também. – Zack levou para nós um carregamento de sementes agora no começo da tarde e eu tive que ajudar o Jeff a pôr tudo em ordem.
- Maridos são mesmo um atraso de vida, “né” – disse Anna, jogando os cabelos para trás. – Não sabe como é horrível quando Basil inventa seus “passeios ao ar livre”. São irritantes! Sempre tem algum bicho nojento no caminho!
- Anna, eu gosto de ajudar Jeff, afinal ele trabalha para sustentar Karen e eu. Além do mais, é um dos poucos momentos em que passamos juntos. E você Manna? Como está?
- Estava tentando falar da fazendeira que eu conheci antes de vocês começarem a falar de maridos e dispersarem a atenção de mim – disse Manna.
- A fazendeira Julie? – perguntou Sasha.
- Sim! – disse Manna, chocada. – Você acabou com minha notícia-surpresa do dia! Quando você a conheceu?
- Hoje. Ela foi ao Supermercado e ganhou um saco de pepinos – contou Sasha. – Jeff não gostou muito, mas Karen insistiu e ela aceitou.
- Nossa! Eu nem sabia que tínhamos uma nova fazendeira – disse Anna. – E onde ela mora? Que fazenda ela comprou?
- A única disponível por aqui, Anna: a propriedade abandonada – contou Manna. – É uma garota loirinha, sabe. Olhos azuis. É um pouco mais velha que Mary.
- Aonde fomos parar, hein? – perguntou Anna às amigas. – Uma mulher cuidando de uma fazenda! Que a Deusa me livre de algo assim. Nós mulheres nascemos para ter beleza eterna e elegância. Eu jamais sujaria meus lindos vestidos capinando, mexendo com bichos, argh!
Manna ri da amiga e Sasha a acompanha.
- Anna, você é a mais mimada “né” – disse Sasha.
- Isso é culpa dos pais dela. Desde pequena sempre a garota que tinha tudo em mãos – disse Manna, rindo. – Ainda bem que Mary não puxou você.
- Seria uma tristeza pra menina ser vaidosa como a mãe. Ela é tão gentil e educada, não é? – disse Sasha. – Eu queria que Karen aprendesse algumas coisas com ela.
- Valeu pelo consolo, amigas! É bom ter vocês sempre me apoiando – disse Anna. – Mas afinal, o que acharam dessa Julie?
- Bom, eu a achei muito simpática, sabe – disse Manna. – É claro que é um pouco apressada e não sabe conversar, mas não podemos culpá-la. Estava vendo dia desses no Canal Mineral que as pessoas da cidade são afobadas mesmo.
- Vai ver é timidez por ter chegado à fazenda agora e não conhecer ninguém – diz Sasha e então olha o Prefeito, mexendo no quadro de avisos. – Ele devia ter nos apresentado a ela de forma adequada, coitada.
- Aliás, vocês sabem por que Thomas está com aquele olho roxo? – perguntou Anna em voz baixa, olhando-o dali entre elas.
- Não sei, mas é estranho “né” – disse Manna. – Um Prefeito com um olho roxo.
- Será que tem alguma coisa a ver com a fazendeira? Afinal ela e o olho roxo surgiram na mesma época, “né” – disse Sasha.
- É, faz sentido, mas por quê? – perguntou Manna
- Quem sabe… rolou algo que não sabemos entre os dois? – disse uma voz que não pertencia a nenhuma delas, entrando na roda.
- Won! – disse Anna, olhando enfurecida para o cara que aparecera ali no meio delas. Ele era descendente de coreanos e tinha olhos puxados e um estranho bigode longo e fino. Usava roupas muito coloridas e seu boné seguia esse estilo, morava com Zack na casa de praia e vendia coisas. Anna achava Won uma das pessoas mais inconvenientes da vila. – O que faz aqui, seu intrometido?
- Nada – ele respondeu, indiferente. – Eu só estava dando uma voltinha por aí quando vi vocês falando sobre a nova fazendeira e o olho roxo de Thomas, nosso querido Prefeito!
- Ninguém pediu sua opinião, Thomas – disse Anna, fuzilando-o com o olhar.
- Ah é? Nem mesmo se eu talvez souber o que houve? – ele insistiu.
- Cai fora, Won – disse Anna.
- Anna, deixe-o falar. – disse Manna. – Talvez valha a pena ouvi-lo dessa vez.
- Obrigado, Manna. Depois eu vendo uma maçã pra você por precinho especial – ele disse, piscando pra ela e sorrindo.
- Desembucha, Won! – disse Sasha, ansiosa.
- Bom, eu não quero comprometer ninguém, sabe – começou Won, baixando a voz e olhando o Prefeito de relance – mas e se o Prefeito ganhou esse olho roxo da fazendeira por que tentou alguma safadeza com ela?
CONTINUA
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